Conclusões sobre mim mesmo

Sou muito melhor escrevendo que desenhando
parece-me que nenhuma forma de expressão visual me cabe,
nada de fotografias filosóficas, desenhos metafísicos ou esculturas abstratas
a tinta que uso é a da caneta, o barro que moldo é o pensamento e a palavra
dessa forma, a única para mim possível acredito eu, tento passar pra tela as minhas impressões do mundo

Eu não sou apenas o que os sentidos me dizem,
somente os gostos, cheiros, sons, imagens, texturas não me tornam quem sou
eles, os sentidos, são a causa de mim, e eu, resultado deles e do senso crítico inerente a todos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Bela pintura sr. fellipe melo!
gostei das cores e das sombras...
bom pintor.

Renata gomes disse...

Me dá um autografo...

Clarissa Santos disse...

Eu vi desenhos nesse texto, afinal,
escrever é fazer imagens virarem letras..

(:
lindo lindo :B

Gabriela Campêlo. disse...

Eu, como apreciadora de belas coisas (modestia zero), tenho uma incrivel mania de quando leio bons textos, belos poemas, bons livros... ver a cena se formando em minha frente, fronte ao meu olhar, mesclando-se com as palavras que leio. E, por fim, sua obra fora uma das mais lindas que pude ver e classificaria-a como um "auto-retrato-exprecionista" que leva um toque filosófico e, quem sabe, surreal.

Belo texto, Lipe. :*