Sobre o amor

Esse texto define o que eu penso sobre o amor. Ele é de paulinho moska, um dos maiores compositores da atualidade.


"Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. O AMOR é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine?

Minha resposta? O AMOR é o desconhecido.

Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação. O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.

A vida do AMOR depende dessa interferência. A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.

O AMOR não é orgânico. Não é meu coração que sente o AMOR. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O AMOR brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.

O AMOR, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega. Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita. Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto."


Sobre os dias inúteis

Hoje eu estava passando por um site e vi o termo: dias úteis, aí fiquei pensando, dias úteis? quer dizer então que os outro dias são desnecessários? Completamente inúteis? Não.

Penso que é justamente o contrário os dias ditos inúteis é que seriam os úteis! Nada mais certo, já que nesses dias as pessoas costumam sair pra conversar, beber(ou não), com os amigos, namorar, ficar, ir ao cinema, à boate, enfim uma infinidade de coisas que não podemos(ou não devemos) fazer nos outros dias, mas que são extremamente importantes.

Já nos dias ditos úteis o que a gente tem que fazer? trabalhar/estudar, pagar contas, aturar chefe/professor, entregar relatórios/trabalhos, preparar seminários, enfrentar filas, (tudo bem que nos dias inúteis às vezes também temos que enfrentar filas, esse é um dos grandes problemas da humanidade, mas aí é assunto pra outro post) resolver problemas, e por aí vai.

Ou seja, coisas chatas, estressantes, que, certamente não são inúteis, mas que, exeto trabalhar e estudar, não nos levam a lugar nenhum ao contrário dos dias "inúteis" já que neles a gente se sociabiliza, faz amigos e se desliga da rotina.

É, certamente quem inventou essa de dias úteis não tnha pensado nisso...

Ah é eu tenho um blog!

Olá pessoas!
já tem um tempo que eu não posto nada aqui! Pra falar a verdade eu quase esqueci que tenho um blog, com tanta coisa acontecendo aqui em casa eu fiquei meio aéreo mas vou ver se consigo ter alguma periodicidade e lembrar que tenho um blog pra sustentar. As aulas da faculdade começam daqui a 13 dias tenho que aproveitar para fazer e pensar algo interessante pra postar aqui.
Até lá.